quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

UMA HISTÓRIA DE CORTAR CORAÇÕES


A Mentira Fatal


Estava-se no inverno. O sol acabava de desaparecer no horizonte e as sombras da noite pairavam já sobre a aldeia.

Sozinha em uma poltrona antiga, próximo de um lume crepitante, uma senhora de certa idade, de cabelos prateados, seguia com olhar distraído os últimos clarões do dia, enquanto o seu pensamento se embrenhava em recordações do passado.

De repente abriu-se a porta e ouviram-se passos rápidos.

- Então! Divertiste-te muito, Bertinha? disse a idosa senhora, pondo a mão afetuosamente nos louros anéis da menina que acabava de entrar.

- Oh!, tia Rute, respondeu esta, e agora venho pedir-lhe que me conte uma de suas lindas histórias.

Berta era filha única. Alguns meses antes perdera a mãe. Agora estava de visita em casa da tia, da qual soubera ganhar a afeição. Mas a tia Rute era muito perspicaz e por isso havia descoberto um grande defeito na sobrinha.

Com grande tristeza sua, verificou que a criança não tinha escrúpulo nenhum em mentir, e que mesmo quando se via descoberta, não corava com as suas mentiras.

Ora, se tia Rute tinha horror especial por algum pecado, era por certo pela mentira; resolveu, pois, corrigi-la, tanto quanto possível, deste defeito, e prometeu tentá-lo nessa mesma noite, com a ajuda do Senhor, mostrando-lhe a fealdade de seu pecado.

- Vamos, toma o teu crochê, minha querida, disse-lhe ela, e vem assentar-se ao pé de mim.

A criança obedeceu, e quando ficou bem instalada junto da tia, esta principiou a falar nos seguintes termos:

- Sabes, Berta, presentemente estou velha e a memória principia-me a faltar. Apesar disso eu me recordo muito bem duma história que te vou contar.

Na minha juventude, eu andava na escola com uma menina chamada Ana Clara; era terna, amável, sensível, e ao mesmo tempo muito estudiosa.

Ela tentou travar amizade comigo, mas eu resisti-lhe. Eu não lhe tinha nenhuma amizade pela razão de que ela era minha rival; se não fosse ela, eu seria a primeira na nossa classe. A pobre Aninha não sabia a que atribuir a minha frieza.

Eu, ainda que educada por pais cristãos, esforçava-me muitas vezes por fazer mal à minha companheira; excitava as outras contra ela, e como ela era muito tímida para se defender, eu triunfava quase sempre.

Um dia, na classe, estávamos nós a soletrar a palavra trouxe. Com a sua voz fraca e meiga, Aninha soletrou: t, r, o, u trou, x, e, xe, trouxe.

A mestra, não tendo ouvido bem, exclamou:

Mal! Adiante.

Mas, voltando atrás de repente, disse-lhe:

- Tu não soletraste: t, r, o, u, c, e?

Não senhora, respondeu Aninha, eu disse: x, e, xe.

A mestra duvidava ainda, e voltou para mim:

- Rute, como disse a Ana?

Atravessou-me o espírito um pensamento diabólico; vi-me a primeira na minha classe, e deixei-me arrastar pelo mal e pronunciei uma odiosa mentira.

- Ana disse c, e, ce, respondi eu sem hesitar.

A professora voltou-se para ela; confundida pela minha acusação, a minha companheira baixava a cabeça em silêncio, enquanto um rubor súbito lhe dava toda a aparência duma culpada.

- Ana, disse a senhora severamente, eu não julgava que fosses mentirosa. Vai-te sentar naquele canto, e no fim, das aulas, espera-me.

Eu conseguira o que desejava. Ana caíra em desagrado, e eu fora proclamada primeira; mas não era feliz.

Quando terminou a aula, eu fiz que tinha perdido alguma coisa e fiquei na sala. E ouvi a voz da mestra:

- Ana, vem cá.

Ouvi então o passo leve da minha companheira.

- Como pudeste mentir assim? continuou a mestra.

- Eu não menti, minha senhora, respondeu a meiga criança.

Mas o som da voz, o tremor que dela se apossou, parecia, desmentir as suas palavras.

- Dá cá a mão, disse a professora.

É necessário dizer-te, Berta, continuou a Tia Rute, que no meu tempo, as crianças eram mais severamente castigadas do que hoje, por isso não fiquei surpreendida por ouvir cair na mãozinha da inocente menina as repetidas pancadas da cruel palmatória. Ah! bem podes olhar para mim com assombro, Berta. Cada pancada ia-me ao coração; eu, porém, não tinha coragem de declarar a minha falta. Deslizei mansamente sala fora.

Ao voltar para casa, vi Aninha, que caminhava lentamente, e com uma mão segurava os livros enquanto com a outra limpava as lágrimas que lhe corriam das faces. Os seus soluços entrecortados penetravam até ao fundo da minha alma. Ela caminhava assim chorando, quando de repente, batendo com o pé em uma grande pedra, caiu, espalhando-se-lhe os livros pelo chão. Eu apanhei-os em silêncio, e entreguei-lhos.

Os seus olhos azuis, úmidos de lágrimas, fixara-se sobre mim, e com uma voz meiga e amável, disse-me ela:

- Obrigada, Rute.

O meu coração pulsava violentamente; mas eu não me atrevi a falar-lhe; entrei precipitadamente em minha casa.

Quando cheguei a casa, pensei que, visto como todos ignoravam a minha falta, eu podia rir e tagarelar como de costume. Mas ai de mim! Isto não me tornava menos pesado o fardo que me oprimia o coração.

Eu não tinha necessidade dum acusador humano; o olhar de Deus perseguia-me.

Mas quanto mais perturbada me sentia, mais me esforçava por parecer alegre, de tal modo que várias vezes durante o serão fui repreendida pela minha alegria ruidosa, quando eu muito a custo podia conter as lágrimas.

Por fim retirei-me para o meu quarto, não pude orar, bem depressa me deitei e fechei resolutamente os olhos.

Mas dormir era-me impossível! O velho relógio da casa fazia estremecer o meu pobre coração com as sua vibrações prolongadas, e quando soou meia-noite, pareceu-me ouvir dobrar os finados.

Voltei-me, tornei-me a voltar sobre o travesseiro, mas parecia-me duro como pedra.

Aqueles belos olhos azuis inundados de lagrimas, estavam constantemente diante de mim, e os meus ouvidos não cessavam de ouvir as pancadas repetidas da cruel palmatória ... Enfim, incapaz de permanecer mais tempo neste estado, saltei abaixo do leito e fui-me assentar ao pé da janela.

Tudo tinha um aspecto triste e sinistro, que me gelou.

As árvores erguiam-se sombrias e imóveis, e parareciam-me duma altura desmedida. Nada havia, até nas grades brancas e nas aléias ensaibradas, que não me parecesse ter alguma coisa estranha.

De novo me dirigi para o meu leito e via a colcha branca que minha mãe me tinha dado no dia de ano novo, alguns meses antes de morrer.

No mesmo instante veio-me à memória uma infinidade de pensamentos. Recorde-me daquela última súplica que minha mãe fizera em meu favor: 'Ó Senhor! Desperta na minha querida Rute a sinceridade e a sabedora que vêm do alto!' Esta recordação compungiu-me; em vão tentei expulsá-la da memória; ela perseguia-me incessantemente. Desfiz-me em lágrimas, mas as lágrimas não me deram a paz.

Cada vez mais agitada, tomei por fim o partido de ir para o quarto de meu pai e, lançando-me sobre o seu leito, exclamei soluçando: Papai! ó papai! ...

Não pude dizer mais. Meu pai tomou-me nos braços, encostou-me a cabeça ao seu peito e procurou acalmar-me; quando em parte o conseguiu, confessei-lhe o motivo das minhas lágrimas. Oh! como ele pediu ao Senhor que perdoasse a sua Rutezinha!

- Querido pai, lhe disse eu, quer acompanhar-me agora à casa da pobre Aninha?

- Agora?! repetiu ele muito surpreendido; esperemos pela manhã, minha filha.

Toda demora era para mim um verdadeiro suplício; todavia esforcei-me por ter paciência, e depois de ter abraçado meu pai, voltei para o meu quarto; mas as pálpebras fatigadas não podiam fechar-se.

Eu ansiava por ir pedir perdão a Aninha; de todo o coração suspirava pelo dia, e depois de em vão ter esperado alguns minutos, que me pareceram longos como horas, foi-me impossível resistir mais tempo à voz da consciência; então, precipitando-me de novo no quarto de meu pai, supliquei-lhe que no mesmo instante me levasse à casa de Aninha.

- Ah! murmurei eu sem saber bem o que dizia, se ela morresse antes de me ter perdoado!

Meu bom pai olhou para mim com inquietação; colocou-me sua mão no rosto febril, e depois de ter refletido, disse-me: Está bem, eu te acompanharei, minha filha.

Alguns minutos depois estávamos nós a caminho.

Ao aproximarmo-nos da casa de Aninha vimos várias luzes que se cruzavam em todos os sentidos na casa. Tremula, cheguei-me para meu pai.

Ele abriu a grade, sem ruído, e entramos em silêncio.

O doutor, que nos conhecia, saía nessa mesma ocasião da casa.

O seu assombro foi grande ao ver-nos ali a tal hora; mas como descreverei eu o que sofri, quando ele disse a meu pai que Aninha estava com um ataque cerebral! ...

- Sua mãe, continuou o doutor, disse-me que há alguns dias ela não andava bem, apesar disso quis ir à escola como de costume; mas parece que ontem à tarde ela voltou completamente mudada. Não pode cear, e sentou-se à mesa sem dizer uma palavra. Como parecesse triste, sua mãe tratou de descobrir o motivo; mas foi em vão. Por fim a pobre criança foi-se deitar, e cerca de uma hora depois, chamaram-me. Desde então não a deixei, e acho o seu estado muito grave.

- No seu delírio, pronunciou várias vezes o nome da Rute, ajuntou o doutor olhando para mim; com uma voz suplicante pedia-lhe que tivesse piedade dela e que a salvasse.

Oh! Berta, que nunca sintas o pungente remorso que me repassou o coração ao ouvir estas palavras!

À força de súplicas, consegui da mãe de Aninha licença para vê-la, por um instante. A viúva tomou-me pela mão e conduziu-me ao quarto da filha.

Desde que a vi, perdi toda a esperança; as sombras da morte pareciam velar já a sua bela fronte e os seus olhos azuis.

Consternada, trêmula, ajoelhei ao pé do seu leito, e murmurei palavras de arrependimento.

Levantei os olhos para ela como para lhe implorar perdão, mais ai de mim! Não, Berta, dos seus lábios nunca mais eu devia ouvir uma palavra de perdão!...

Quando de novo tornei a ver Aninha ela dormia.

Suas faces não mais seriam coloridas desse vivo encarnado que as animava nos dias de saúde e as suas longas pestanas castanhas lançavam como que uma sombra fúnebre sobre o seu rosto de mármore. Não mais havia delírio, não mais haveria palpitações de coração. Aquela mãozinha branca que ela apresentara às pancadas da palmatória, estava junta com a outra. O seus olhos não mais deviam encher-se de lágrimas, o seu seio, não mais devia arfar de aflição....

Ela dormia o sono da morte!

A minha dor foi viva, o meu desespero imenso!

Eu não podia perdoar a mim mesma o ter contribuído de algum modo para, pela minha indigna mentira, fazer descer ao túmulo esta meiga criança.

Quão longo foi o inverno que se seguiu! A febre assaltou-me logo a seguir a estes sofrimentos morais, e no meu delírio, eu chamava sem cessar pela pobre Aninha.

Contudo o Senhor ouviu as orações de meu querido pai e me levantou do leito de dor.

Quando a primavera semeou de flores a sepultura de Aninha, permitiram-me que fosse visitá-la.

Eu não poderei dizer quão dolorosamente comovido ficou o meu coração quando sobre o mármore branco li estas palavras:

ANA CLARA

Ajoelhei-me junto da sepultura, e orei durante muito tempo ao Senhor para que me perdoasse.

Desde esse momento. Berta, fiquei aliviada, fortificada e consolada."

Pronunciando estas palavras, a tia Rute colocou ternamente a mão na cabeça da sobrinha. Desde há muito Berta se sentia comovida, e agora vertia lágrimas ardentes.

Sua tia não tentou acalmá-la, porque esperava que estas lágrimas lhe seriam salutares.

- Peça por mim, querida tia, murmurou Berta.

A tia fez subir ao Céu ardentes súplicas pela sua querida sobrinha.

Berta nunca mais esqueceu aquele serão; porque um raio de luz divina acabava de penetrar-lhe na alma.

A falsidade apareceu-lhe sob o seu verdadeiro aspecto, e ela sentia a necessidade de procurar o socorro de Deus. A tia Rute não se arrependeu de ter assim evocado a mais triste recordação do seu passado, vendo o bem que dela resultou, porque esta encantadora menina, cuja boca fora tantas vezes manchada pela mentira, tornara-se com crescer da idade um modelo de sinceridade, de veracidade e de retidão, como o devem ser todos os meninos e meninas que querem servir a Jesus, - Do Amigo da Infância.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ONDE SERÁ O REINO DE DEUS E O REINO DOS CÉUS?


Olá irmão ... , que a paz de Deus esteja entre nós.

Vamos ler 1 Tessalonecenses  4:17:
17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 

Agora vejamos o que diz João 14:2 e 3:
2  Na casa de meu Pai há muitas moradas; se näo fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. 
3  E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. 

Qd os salvos sobem ao Céu para encontrar Jesus a Terra ainda está corrompida, alguma coisa terá de acontecer para purificá-la e isso levará algum tempo, vamos ver o que será?

Apocalipse 20:


Jeremias 4:


Isaías 24:


Jeremias 25:


Satanás e seus anjos ficarão sozinhos na Terra durante 1.000 anos contemplando a ruína que causou com sua cruel obra desde a época que no Céu instaurou o pecado, antes da criação do nosso mundo. E os que subiram para o Céu farão o que nesse tempo?

Apocalipse 20:


2 Coríntios 6:


Bem se vamos julgar os ímpios, então qd estivermos com Ele na Santa Cidade, estaremos estudando o caso dos ímpios. E qd então Jerusalém descerá na Terra?

Zacarias:14:


Note que os todos santos estão com Cristo.

Apocalipse 21:




Qd eu leio a Bíblia, percebo que Ela faz menção a 3 Reinos:

LUCAS 17

20  E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus näo vem com aparência exterior. 
21  Nem diräo: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós. 

Aqui se fala que o Reino de Deus já estava entre os fariseus. Só consigo entender que falava de Jesus, pois veio estender sua Graça à humanidade. Aquele que recebesse esse Reino (da Graça) Estaria habilitado a entrar no Reino do Céu. Usa-se a expressão 'Reino de Deus' e 'Reino da Glória', mas a história é a mesma, em livros diferentes, acompanhe:

MARCOS 10

15  Em verdade vos digo que qualquer que näo receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele. 

MATEUS 18

3 E disse: Em verdade vos digo que, se näo vos converterdes e näo vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. 
4 Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.  


Mas qd Cristo volta há um Reino de Glória:

MATEUS 16

27 Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e entäo dará a cada um segundo as suas obras. 

MARCOS 14

25  Em verdade vos digo que näo beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. 

Note que aqui novamente se diz 'Reino de Deus', porém não é o que já existe, mas um que virá.

MARCOS 8

38  Porquanto, qualquer que, entre esta geraçäo adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.

LUCAS 21

27  E entäo veräo vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. 

Como sabemos se a "Glória" que se faz menção se trata de um Reino? Está escrito:

MATEUS 25

31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, entäo se assentará no trono da sua glória; 
32 E todas as naçöes seräo reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; 
33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 
34 Entäo dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reinoque vos está preparado desde a fundaçäo do mundo; 

Ficou claro que havia um Reino quando Cristo estava exercendo seu ministério de Graça aqui na Terra e que virá chamando para entrar em outro Reino que já estava preparado antes da Criação, automaticamente não é na Terra?
Mas eu também sei que a Cidade de Jerusalém Celestial será transferida aqui para a Terra, porém a Bíblia diz que será após um certo período (1000 anos) em que Satanás ficara preso aqui para contemplar o caos que causou e não vai poder sair daqui, pois Deus não o permitirá, veja:

APOCALIPSE 20

1 E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mäo. 
2 Ele prendeu o dragäo, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. 
3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pós selo sobre ele, para que näo mais engane as naçöes, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. 

7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisäo, 

11 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e näo se achou lugar para eles. 
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 
13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 
14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. 
15 E aquele que näo foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

Na sequência vem a descida da Cidade Santa, leia:

APOCALIPSE 21

1 E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já näo existe. 
2 E eu, Joäo, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 
3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles seräo o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. 

Esse sim é o Reino que se haverá na Terra. 
O irmão não está errado em dizer que habitaremos um Reino aqui na Terra, apenas desconhece que iremos primeiro para o Céu, depois voltaremos com Cristo e com a Cidade Santa, mas tudo bem, leia bem os versículos que lhe enviei e medite um pouco no assunto, ore a Deus pedindo luz sobre esse assunto, Ele lhe dará.
Para concluir selecionei os textos que fala do Reino de Deus depois do milênio, acompanhe:

LUCAS 13

28  Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraäo, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora. 
29  E viräo do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-äo à mesa no reino de Deus. 

2 PEDRO 3

13 Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. 

Este estudo é muito interessante meu irmão, se quiser podemos estudar contigo de forma mais detalhada, lendo e entendendo todos os contextos em que estão escritas as profecias da Bíblia.

Resumindo:

Haverá uma ressurreição onde os salvos encontrarão com Cristo nos céus, viajarão para a Grande Cidade que está no Céu e ficarão com Jesus por mil anos, enqto Satanás e seus anjos não sairão da Terra, pois Deus os prenderá.
Depois há o retorno, 3ª Vinda de Cristo, outra ressurreição, desta vez para a morte dos ímpios, pois somente estes foram guardados para esta parte e Satanás com os ímpios são destruídos, a Terra restaurada e a Santa cidade transferida pra cá.
Se precisar de mais claridade sobre o assunto, posso preparar com mais atenção , pois de cabeça sa vezes eu falho um pouco.

Fonte: http://adventismoemfoco.files.wordpress.com/2012/03/segunda-vinda-e-ressurreic3a7c3a3o.jpg?w=640&h=424

Agradeço a atenção, meu irmão e espero tê-lo ajudado, se não, perdoe-me, mas de coração lhe respondi esse email, que Deus lhe abençoe e lhe dê Sua Luz.

Que Deus abençoe o irmão, se quiser fazer perguntas fique à vontade!


Leandro N. Diademi

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

SANTO SÁBADO DE PAZ!

O Mandamento da Criação



É chegado mais um Santo Dia do Senhor!
Que glórias sejam dadas ao Criador
Seu Santo Sábado trás, em Sua Lei, o Seu poder
Mas Satanás quer fazer todos o esquecer.

Muitos não sabem como ao Sábado guardar
Basta apenas do afazeres semanais se esquivar
Com pensamentos celestiais cercados na mente
Santifique na alma a Deus todo crente!

É uma grande alegria poder ao meu Deus exaltar
Em Seu Santo dia fazer o bem, orar e louvar
Tenho-o como sinal descrito pelo profeta Ezequiel
Que não se extinguirá nem quando estivermos nos Céus.

Abolisse, Cristo, o Sábado como, erradamente, dizem
Suas Tábuas da Lei não seriam vistas por João em Apocalipse
Assim como sempre houveram transgressões aos Mandamentos de Deus
Tenho fé que Ele observará sempre os Seus!

Que Deus abençoe cada lar que tal poema puder ouvir
E essas novas de santificação amavelmente vier fruir
Que bênção para o Pai será
Os que seus preceitos guardarem no coração
E com zelo e ardor em vida se entenderá
O prazer e a alegria em descobrir o que realmente é ser cristão!



                                                              Leandro N. Diademi

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

HISTÓRIA REAL EMOCIONANTE



Um Copo de Água Fria





Fonte: http://www.missaogospel.com.br/imgbd/copo-da-agua-no-desertojpg11084094057pm.jpg


(Episódio da grande guerra)
Durante uma longa viagem em estrada de ferro, estava eu, há algum tempo, num dia de extenuante calor, em companhia dum oficial de cavalaria, que tinha tomado parte em alguns combates na grande guerra.
Contou-nos alguns episódios, mas nenhum me impressionou tanto como o que se segue:
- Foi, dia ele, no dia seguinte ao duma vitória custosamente ganha com esforços e cansaço extraordinários. Tinham-me encarregado de levar uma ordem importante à retaguarda, quando, no momento de partir, o meu cavalo, estafado, recusou marchar; mancava e não podia mesmo caminhar. Sem demora, fui buscar outro; este era tão bravo e manhoso, que alguns minutos se passaram antes que me tivesse sido possível montá-lo e sujeitá-lo à obediência. Empinava, escoiceava e quando eu estava quase a vencê-lo, estacava ao menor obstáculo e continuava os seus pinotes.
Entretanto, era preciso apressar-me; a mensagem de que eu era portador não admitia nenhuma demora, e a estrada, obstruída com tropas e materiais, dificultava ainda mais a minha viagem. Era meio-dia e estava apenas a meio caminho. O ar estava pesado e abafadiço; nuvens de pó secavam-me a garganta. Estava esfalfado o meu cantil estava vazio, sentia-me a desfalecer. Numa volta do caminho descobri uma fonte abundante, junto da qual alguns soldados descansavam e enchiam os seus cantis.
Desejava descer para fazer o mesmo, mas o cavalo, como que pressentindo a minha intenção, deu pinotes tão furiosos, que tive de renunciar à minha tentativa, para não excitar os risos grosseiros do acampamento.
Aborrecido com este contratempo, desatei o meu cantil e, dirigindo-me a um dos soldados, o único que parecia não se rir do meu infortúnio, estendi-lho, pedindo-lhe que mo enchesse.
Era de mau aspecto, de sobrecenho carregado; ainda assim estava eu longe de esperar resposta tão cruel:
- Encha-o você !
Diante destas palavras, a minha cólera não teve limites.
- Desgraçado ! - gritei-lhe; - tomara um dia o encontre a morrer de sede e a pedir um copo de água fria, para eu ter também o prazer de lho recusar!
Em seguida, dei de esporas ao cavalo e parti numa corrida desenfreada, sem fazer caso dos convites dos outros soldados, que me gritavam que voltasse.
Uma légua depois um rapazinho, compadecido, deu-me água, a mim e ao meu cavalo. Em troca dei-lhe um punhado de dinheiro, mas, comparando a prontidão que ele teve em me servir com a conduta dos meus companheiros d'armas, senti como que uma onda de ódio a revolver-se dentro de mim.
O rosto daquele soldado gravou-se-me em traços indeléveis na imaginação; e jurei procurá-lo - Deus me perdoe ! - até me poder vingar. Durante dois anos, nos campos de batalha, entre os moribundos, continuei sem resultado esta busca ímpia. Enfim, chegou o dia.
Em resultado de alguns ferimentos fui levado para um hospital de guerra. Não estando ainda em estado de retomar o meu serviço, empregava o tempo a cuidar dos que estavam mais feridos do que eu.
Nunca me senti tão compadecido para com os pobres soldados como no meio destas cenas de dor e de sofrimento, das quais os campos de batalha não dão idéia nenhuma. Tinha verdadeiro prazer em aliviar-lhes as dores e alegrá-los.
No meio destas novas ocupações, esqueci o meu "inimigo." Era assim que eu chamava ainda aquele que me tinha recusado o copo d'água fria!
Depois duma grande batalha, muitos feridos vieram para o nosso hospital. Todas as salas ficaram repletas; o calor era medonho, e os doentes sofriam cruelmente de sede e da atmosfera abrasadora da sala. De todas as camas gritavam: Água ! Água ! Água !
Peguei num copo e num balde d'água gelada, e fui de fileira em fileira, distribuindo o líquido precioso a todos os que o pediam. Só o cair da água no copo já lhes fazia brilhar a alegria nos olhos abrasados pela febre.
Quando eu andava pelo meio das coxias entre as camas, um homem deitado do outro lado da sala levantou-se de repente, gritando:
- Água ! Água ! pelo amor de Deus !
Fiquei horrorizado. Tudo o que me cercava desapareceu aos meus olhos e não via senão a ele. Era o que me tinha recusado um copo de água fria !
Aproximei-me, mas não me reconheceu. Caiu exausto sobre o travesseiro, com o rosto voltado para a parede. Então senti comprimir-se-me a alma, ouvi uma voz dentro de mim a dizer distintamente:
- Faze-lhe ouvir o barulho da água, passa e torna a passar diante dele, dá a todos os que o cercam e não a ele. Vinga-te!
Mas ao mesmo tempo ouvi o murmúrio doutra voz. Uns dizem que era a voz da minha consciência; outros a de Deus, e outros ainda o resultado das lições de minha mãe. Fosse qual fosse, esta voz dizia:
- Meu amigo, é hoje o dia propício e a hora de pagar o mal com o bem, de perdoar, como Jesus te perdoou. Vai e dá de beber ao teu inimigo.
Um movimento involuntário me arrastou para a sua cama; amparei-lhe a cabeça com o braço e aproximei o copo dos seus lábios febris.
Oh ! como bebeu ! nunca esquecerei sua expressão de alívio e o olhar que me lançou, sem pronunciar palavra. Vi que estava profundamente comovido.
O pobre teve de sofrer amputação de uma perna e pedi ao médico autorização para tomar sob os meus cuidados.
Tratava-o dia e noite. Durante muito tempo conservou o mesmo silêncio, até que um dia, quando me afastava de sua cama, agarrou-me pelo paletó e, puxando-me para bem junto de si, disse-me em voz baixa:
- Lembra-se você do dia em que me pediu de beber?
- Sim, camarada; mas o que lá vai, lá vai. Isso acabou.
- Para mim não, continuou; não sei o que tinha naquele dia; o capitão acabara de me repreender; tinha febre, estava encolerizado. Poucos instantes depois fiquei envergonhado com a minha conduta, mas era tarde demais. Há dois anos que o procuro para lhe pedir perdão. Quando reconheci aqui, lembrei-me do que me tinha dito e tive mêdo. Diga-me: Você me perdoa?
Eu tinha-o procurado dois anos para me vingar; ele me procurou para se humilhar e me pedir perdão. Qual dos dois tinha seguido melhor o espírito de Cristo? Certa confusão se apoderou de mim.
- Camarada, disse-lhe eu depois de uma pausa - você é muito melhor que eu; não falemos mais nisso!
Eu estava presente quando lhe fizeram a amputação. Já o amava como a um irmão. Ele sabia que ia morrer, mas antes confiou-me alguns objetos para mandar a sua irmã juntamente com uma carta que me ditou. Perguntou-me se não haveria na Bíblia uma passagem que tratasse dum copo de água.
- Peço a você, disse-lhe eu, que não torne a falar nisso. Mas ele continuou:
- Você não sabe, meu fiel amigo, o bem que fez em não me recusar o copo de água.
Naquela noite a febre do doente aumentou e por vezes parecia delirar. Contudo percebia-se que a sua confiança em Jesus Cristo era completa. Tinha a certeza de estar salvo. Assim o mostrava nas suas orações.
Pela madrugada, mexeu-se, acomodou a cabeça no travesseiro, e fechou os olhos para os não abrir mais neste mundo. Tinha adormecido para só acordar na eternidade.
Ao vê-lo morrer assim tranqüilo e consolado, que grande prazer senti em ter-lhe dado de beber, pagando-lhe assim o mal com o bem! Lembrei-me então destas palavras de Jesus: "Todo o que der a beber a um daqueles pequeninos um copo de água fria, não perderá a sua recompensa." PÉROLAS ESPARSAS, 1925.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

UMA HISTÓRIA REAL DE FÉ.

Salvamento Providencial no Mar


Fonte: http://www.vivaitabira.com.br/viva-interativo/viva-blog/wp-content/uploads/2010/12/navio-a.jpg


A Sra. Steinhauer, de Battle Creek, Estados Unidos, conta abaixo o interessante episódio de uma viagem que fez em navio de vela da Ilha Jamaica a Nova Orleans, em companhia de seus pais. Eram estes missionários que, havendo trabalhado a ponto de ficar com a saúde combalida, se viram obrigados a transferir-se para um clima mais fresco. Resolveram, pois, dirigir-se ao ponto acima referido. Durante a viagem um vento forte havia desviado o navio para longe de sua rota, seguindo-se então uma calmaria completa, que impossibilitava todo movimento da embarcação. Estando esta aprovisionada apenas para poucos dias, tornou-se logo necessário distribuir o alimento em rações, aos passageiros e à tripulação.

Diz a Sra. Steinhauer: "Quando os dias se prolongaram a ponto de se converterem em semanas, nossos sofrimentos tornaram-se em extremo tormentosos. Bem me lembro de estar a roer uma luva de pelica para obter dela algumas partículas nutritivas. Recebíamos meio biscoito e um pequeno copo d'água cada vinte e quatro horas - quota demasiadamente pequena de alimento e ainda mais insuficiente de água, debaixo do Sol abrasador da zona semitropical. ...

"Alguns passageiros tragavam a sua porção de água imediatamente ao recebe-la; outros acariciavam-na com veemente avidez, como se receassem que alguém, mais forte do que eles, lhas arrebatasse. Por fim, devido à sede prolongada, a língua se nos inchou a ponto de mal podermos fechar a boca. Minha mãe achava que mergulhar faixas de pano em água do mar, enrolando-as em seguida, molhadas, em volta do pescoço, lhe proporcionava algum alívio. Era com efeito para enlouquecer o ver a água em volta de nos sem podermos mitigar a sede.

"Ao cabo de quatro longas semanas decidiu-se que, a fim de fazer a parca porção de víveres durar mais uns dias, um homem fosse atirado ao mar. A sorte devia ser lançada à noite, mas a decisão não seria manifesta até pouco antes de serem distribuídas as rações, no dia seguinte, na esperança de que viesse algum salvamento antes de se proceder à execução dessa medida.

"Meu pai e um cavalheiro espanhol dormiram no convés, ao passo que minha mãe e eu, sendo as únicas pessoas do sexo feminino, além da esposa do comandante e de mais tres senhoras de terceira classe, nos retiramos para os nossos beliches.

"Escusado é dizer que já durante todos os dias anteriores foram muitas as orações feitas, mas minha mãe resolveu passar toda a noite em súplicas a Deus, o que, com efeito, fez. Cedo de manhã, adormeceu exausta, sendo acordada pela voz de meu pai, que dizia:

"- Minha esposa, parece-nos que avistamos ao longe a vela de um navio.

"- Oh! exclamou minha mãe em tom abatido, este navio passará como os demais que avistamos."

"Havíamos sido atormentados pela vista de muitos navios que, quais pontos negros, apareciam no horizonte ocidental, mas conservaram-se sempre a tão grande distância que não nos foi possível chamá-los à fala, nem mesmo que eles vissem nosso sinal de desespero. Depois, recordando-se de sua ocupação durante a noite, ela acrescentou, arrependida: 'Não, Deus me perdoe! é Ele quem ouviu a minha oração; o navio virá em nosso socorro.

"- Não estejas demasiado certa, minha esposa, disse meu pai, ternamente; pois, não quero que fiques desapontada. Naturalmente, se for a vontade de Deus, o navio virá em nosso socorro.

"É a Sua vontade, replicou confiadamente minha mãe. Estou certa de que a salvação está próxima.

"Vestimo-nos o mais depressa possível e, em seguida, subimos as escadas para o convés. Jamais me esquecerei da cena que se desdobrou ante os meus olhos. Ali, ao lado do navio de onde se avistava o objeto que esperávamos nos trouxesse o almejado socorro, estavam reunidas todas as pessoas de bordo. Não se falava nenhuma palavra, mas a simples vista não se podia discernir coisa alguma; em silêncio mortal o óculo de alcance do navio passou de um para outro, a fim de todos olharem.

"Parece, de fato, um navio. Sim, agora estávamos certos de que a nossa esperança havia tomado forma sólida. Mas viria o navio em direção ao sítio onde nos achávamos? Ou vê-lo-íamos desaparecer da vista como o navio dum sonho?

"Mas não; mais e mais o navio se aproximava de nós. Em breve o enxergávamos a olho desarmado. Sinais, não os podíamos fazer, pois estávamos demasiados fracos e extenuados. O navio, porém, ia chegando, não obstante, em linha reta. Finalmente nos deram voz:

"- Navio, olá!

"Mas nenhum dos homens a bordo tinha força suficiente para responder.

"Apesar de não obter resposta, a embarcação continuava a aproximar-se até chegar bem perto do nosso infeliz navio, quando se arreou um bote no qual tomaram lugar quatro homens, sendo um deles, ao que parecia, o comandante. A suprema ânsia daquele momento acha-se-me impressa indelevelmente na memória, embora fosse eu naquele tempo uma simples criança.

"O comandante foi o primeiro a abordar o nosso navio, e ao subir ao convés, vendo a nossa miséria, tirou o chapéu e disse em voz solene:

"- Agora creio que há um Deus no Céu!

"Verificou-se ser o navio um daqueles rebocadores que levam outros navios para o porto. Por lei esses rebocadores estão obrigados a não se afastar senão até certa distância do porto. (Era pelo menos, assim naquele tempo.) Mas a narração que nos fez o comandante foi assaz singular:

"Tendo ido até onde a lei lhe permitia, sentiu-se impelido, por força inexplicável, a continuar a marcha, e isto apesar de não se avistar ao longe nenhum navio. Seu piloto protestou contra isso, lembrando-lhe a multa em que incorria.

"- Não posso resistir! Sou forçado a prosseguir viagem! foi a única resposta.

"Pouco depois começou a sofrer um desesperado enjôo, coisa que não lhe tinha acontecido havia vinte anos, e viu-se forçado a retirar-se para o camarote; mas mesmo assim recusou-se a voltar, dando ordens que se fizessem ao mar. Então a tripulação rebelou-se, pois já começavam a sentir falta de provisão, e resolveram assumir eles próprios a direção do navio, julgando que o comandante perdera a razão.

"Neste ponto a aflição que o atormentava tornou-se agoniante, e implorou-lhes que continuassem a viagem, prometendo que, se ao nascer do Sol do dia seguinte não se lhes deparasse coisa alguma que justificasse a sua ação, abandonaria o projeto e voltaria ao porto.

"A isto os tripulantes acederam, com relutância; e, ao clarear o dia, o homem no cesto da gávea avisou que via, ao longe, um objeto escuro e imóvel.

"- Aproai ao mesmo! exclamou o comandante peremptoriamente. É isso mesmo o que procuramos.

"Nesse mesmo instante lhe passou o enjôo, e ele reassumiu o posto de comando, como dantes. Quando, ao alcançar-nos, deu com os olhos sobre os corpos macilentos e nossa desconsolada miséria, apossou-se dele com força irresistível - embora tivesse sido ateu havia muitos anos - a convicção de que um poder sobrenatural o havia guiado, e de que existia um Deus no Céu. Mais tarde, quando soube como minha extenuada mãe havia passado a noite em oração, ampliou a sua fé a ponto de incluir o fato de ser esse Deus um Deus que ouve as orações de Seus filhos e a elas atende."
 PÉROLAS ESPARSAS, 1925.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ESTUDO SOBRE OS 144.000 - CARTA ESCRITA A UM AMIGO

Muito bem, parece que estamos começando a entender que há alguma coisa não compreendida. E essa "coisa" determina completamente o esclarecimento do assunto.
Assinalamento = ato de marcar, ou selar.

APOCALIPSE 7:

1 E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. 
2 E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, 
3 Dizendo: Näo danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus. 
4 E ouvi o número
dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. 

EZEQUIEL 9:

3  E a glória do Deus de Israel se levantou de sobre o querubim, sobre o qual estava, indo até a entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escriväo à sua cintura. 
4  E disse-lhe o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominaçöes que se cometem no meio dela. 
5  E aos outros disse ele, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; näo poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. 
6  Matai velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal näo vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa. 

COMO POSSO SABER SE ESSES DOIS TEXTOS FAZEM PARTE DO MESMO CONTEXTO?
LEIA O ESPÍRITO DE PROFECIA: (Testemunhos Seletos, vol. 1, p.68)

"O verdadeiro povo de Deus, os que possuem o espírito da obra do Senhor, tomam a peito a salvação de almas, verão sempre o pecado em seu caráter real, maligno. Estarão sempre a favor de lidar de maneira fiel e positiva com os pecados que facilmente assaltam o povo de Deus. Em especial na obra final da igreja, no tempo do assinalamento dos cento e quarenta e quatro mil que hão de permanecer irrepreensíveis diante do trono de Deus, sentirão muito profundamente os erros do povo professo de Deus. Isto é fortemente salientado pela ilustração do profeta, da última obra na figura dos homens cada um com armas destruidoras na mão. Um homem entre eles estava vestido de linho, com um tinteiro de escrivão a sua cinta. "E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela." Ezeq. 9:4.

Que obra é essa e qd ela começou?


O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento. Unicamente este, entre todos os dez, apresenta não só o nome mas o título do Legislador. Declara ser Ele o Criador dos céus e da Terra, e mostra, assim, o Seu direito à reverência e culto, acima de todos. Fora deste preceito, nada há no Decálogo que mostre por autoridade de quem foi dada a lei. O Grande Conflito, pág. 452.
Os israelitas puseram sobre as portas um sinal de sangue, para demonstrar que eram propriedade de Deus. Assim os filhos de Deus neste século levarão o sinal que Deus instituiu. Colocar-se-ão em harmonia com a santa lei de Deus. Um sinal é posto sobre cada um do povo de Deus tão certamente como o foi o sinal colocado sobre as portas das habitações dos hebreus, para preservar o povo da destruição geral. Deus declara: "E também lhes dei os Meus sábados, para que servissem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica."Ezeq. 20:12. SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 968.
Ao ser o povo de Deus selado em sua testa - e não se trata de selo ou sinal que se possa ver, mas uma fixação na verdade, tanto intelectual como espiritualmente de modo que não possa mais mudar - estará também selado e preparado para a sacudidura que há de vir. Na verdade, ela já começou; os juízos de Deus estão agora sobre a Terra, para nos advertir a fim de sabermos o que virá. SDA Bible Commentary, vol. 4, pág. 1.168. 


Qd começou a ser pregado o Sábado, não foi após a visão de Hiran Edson em 1844? Antes desse período os adventistas ainda guardavam o domingo.

APOCALIPSE 14:

9 E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mäo, 
10 Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, näo misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. 
11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e näo têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome. 



12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estäo os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. 

Qual é o sinal da besta? (domingo)

"Mas os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que crêem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade. Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma - "o sinal da besta". E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber "o sinal da besta". GC p.449

E os que morreram na fé da guarda do sábado se incluirão no assinalamento?

APOCALIPSE 14:

13 E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem. 

Leia novamente a explicação sobre esse "desde agora" no texto que lhe enviei do livro: Profecias do Apocalipse, do pioneiro Uhiah Smith, pág. 255.

Mas os que morreram antes da volta de Cristo fiéis na mensagem do 3º anjo? Como vão estar vivos com os 144.000?
É simples: haverão 3 ressurreições. Vc sabia que a ASD deixou de pregar isso em 1980 sem justificativa? Pq?
Vamos contar? Estão escritas nos livros da irmã White. Os textos que lhe passarei agora serão sem misturas e estão na Meditação Matinal de 1959. Uma ressurreição explicada em cada dia na sequencia. Leia:


25 de junho
Pág. 182
Uma Ressurreição Especial

E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno. Dan. 12:2.
É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na natureza parece desviado de seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: "Está feito." Apoc. 16:17.
Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto "como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este tão grande terremoto". Apoc. 16:18. ... A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. ...
Abrem-se sepulturas, e "muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno". Dan. 12:2. Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei. O Grande Conflito, págs. 636 e 637.
Os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo, guardando o sábado, saíram de seus leitos de pó. Primeiros Escritos, pág. 69.
"Os mesmos que O traspassaram" (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes. ...
A voz de Deus é ouvida no Céu, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus e estabelecendo concerto eterno com Seu povo. ... E, quando se pronuncia a bênção sobre os que honraram a Deus, santificando o Seu sábado, há uma grande aclamação de vitória. O Grande Conflito, págs. 637 e 640.

26 de junho
Pág. 183
A Ressurreição Para a Imortalidade

Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com Ele. I Tess. 4:14.
Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se perdera mediante o pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do poder de dar imortalidade. A vida que Ele depôs na humanidade, retoma, e dá à humanidade. O Desejado de Todas as Nações, págs. 786 e 787.
Quando Cristo vier reunir para Si os que foram fiéis, soará a última trombeta, e toda a Terra, dos cumes das mais altas montanhas aos mais baixos recantos das minas mais profundas, a ouvirá. Os justos mortos ouvirão o som da última trombeta e sairão de suas sepulturas, para ser revestidos da imortalidade e encontrar-se com o seu Senhor. Eventos Finais, págs. 277 e 278.
Todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entraram. Adão, que está em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas majestosas, de estatura pouco menor que o Filho de Deus. Apresenta assinalado contraste com o povo das gerações posteriores; sob este único ponto de vista se revela a grande degeneração da raça. Todos, porém, surgem com a louçania e vigor de eterna juventude. ... As formas mortais, corruptíveis, destituídas de garbo, poluídas pelo pecado, tornam-se perfeitas, belas e imortais. Todos os defeitos e deformidades são deixados no túmulo. Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva. ...
Os justos vivos são transformados "num momento, num abrir e fechar de olhos". À voz de Deus foram eles glorificados; agora tornam-se imortais, e com os santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar seu Senhor nos ares. Os anjos "ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus." Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus. O Grande Conflito, págs. 644 e 645.
Todos os preciosos mortos, desde o justo Abel ao último santo que morreu, acordarão para a gloriosa vida imortal. SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.110.

27 de junho
Pág. 184
A Ressurreição Para a Condenação

Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a Terra. Sal. 37:9.
Ao fim dos mil anos ocorrerá a segunda ressurreição. Então os ímpios ressuscitarão dos mortos, comparecendo perante Deus para a execução do "juízo escrito". Assim, o escritor do Apocalipse, depois de descrever o ressurgir dos justos, diz: "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram." Apoc. 20:5. O Grande Conflito, pág. 661.
Na primeira ressurreição, todos saem com imortal frescor, mas na segunda, os indícios da maldição são visíveis em todos. Os reis e os nobres da Terra, os vis e os desprezíveis, os doutos e os ignorantes, surgem ao mesmo tempo. Todos contemplam o Filho do homem; e os mesmos homens que O desprezaram e dEle escarneceram, que Lhe puseram sobre a sagrada fronte a coroa de espinhos, e O feriram com a cana, contemplam-nO em toda a Sua majestade real. Os que cuspiram nEle na hora de Seu julgamento, agora se desviam de Seu olhar penetrante, e da glória de Seu rosto. Os que introduziram os cravos através de Suas mãos e pés, olham agora para os sinais de Sua crucifixão. Os que Lhe feriram o lado, vêem os sinais de sua crueldade em Seu corpo. E sabem que Ele é o mesmo a quem crucificaram, e de quem escarneceram em Sua agonia mortal. E levantam então um pranto de angústia, longo e demorado, fugindo para esconder-se ... do Rei dos reis. ...
Todos estão procurando esconder-se nas rochas, para se defenderem da glória terrível dAquele a quem uma vez desprezaram. E, oprimidos e afligidos por Sua majestade e extraordinária glória, unanimemente levantam a voz e com terrível clareza exclamam: "Bendito O que vem em nome do Senhor!" Mat. 23:39. Primeiros Escritos, vol. 2, pág. 292.
De Deus descerá fogo do céu e os devorará [aos ímpios]; queimá-los-á, sem lhes deixar raiz nem ramo. Satanás é a raiz, e seus filhos são os ramos. Vida e Ensinos, pág. 109.
O destino dos ímpios se fixa por sua própria escolha. Sua exclusão do Céu é espontânea, da sua parte, e justa e misericordiosa da parte de Deus. O Grande Conflito, pág. 543.

Ficou claro que Deus ressuscita com Sua Voz dois grupos antes da Volta de Cristo e que Nessa Volta há uma outra ressurreição pela 7ª trombeta? Note que na ressurreição especial tb ressuscitam alguns que mataram a Cristo e causaram grandes prejuízos a causa de Deus durante todos os tempos. Estes morrerão 3 vezes, pois ressuscitarão novamente depois do milênio. Ora a Terra ficará vazia e Satanás e seus anjos ficarão preso aqui durante esse tempo.
Há após o milênio outra ressurreição, só que agora apenas os ímpios ressuscitam sós.

Bem ........, vc disse que queria alimento sólido, então está aí. Digira essas informações e perceba que a igreja que vc ama tem a verdade, mas não prega, pq tb não vive, isso não é uma ofensa, eu gosto muito de vc, não fui eu quem forcei a ASD parar de pregar a verdade.

Agora voltando ao estarem vivos na volta de Cristo e passarem a grande tribulação, a ressurreição especial acontece no início da 7ª praga e os 144.000 (mortos ressuscitados + vivos) passam por todas as pragas pq as pragas não terminam qd começam as outras, elas são cumulativas. Tudo isso tb está escrito, mas já está lotado de textos esse email e não tenho certeza se vc vai lê-los e entendê-los, então faça as perguntas, sou todo ouvidos.

Um abç e que Deus possa te iluminar, pois só o Espírito Santo é capaz de ajudá-lo compreender a Verdade e a real obra do 3º anjo, nem seu pastor conhece essa mensagem, eles não ensinam mais na faculdade. Porém estão nos livros.

Resta uma pergunta:

Será que os 144.000 são msm literais ou simbólicos?
Medite nessas mensagens que lhe enviei que no próximo email eu lhe respondo essa.

Leandro N. Diademi